O fim de Kim "Dotcom" Schmitz tudo mundo já sabe. Parece ficção? O cara foi preso dentro de um cofre com uma espingarda cano curto. Antes disso a polícia da Nova Zelândia apreendeu um Cadillac rosa ano 1959 e congelou milhões de dólares em uma operação para prendê-lo. O Cadillac rosa virou aperitivo, perto do patrimônio do sujeito, veja aqui.
Na realidade toda essa discussão já foi tratada aqui  neste blog. Muito longe de defender Sr. Schimtz, temos que atentar para o fato do que as leis americanas estão propondo.
A SOPA (stop internet piracy act) americana vai muito além de cuidar de sites de pirataria, podendo mandar abaixo toda uma infraestrutura de mídias sociais como Youtube, Facebook, etc.
Vejamos:  A ideia central dessas leis (SOPA, PIPA e do AI5 digital [proposto pelo deputado azeredo])  é de que há um editor num centro que controla todas as publicações, ou seja, o que elas fazem.
Assim, o editor deve responder por qualquer coisa que aconteça no seu "meio", como se todos que o usam  fossem controlados por ele, como é o caso dos jornais, rádio e televisão.
E se inserirmos Facebook, Twitter e Youtube?
É a pauta, da criação ou "controle" o que "vai ao ar". Acrescente isso ao que podemos chamar de audiência produtiva, isto é, nessas redes que é espectador também é o produtor.
Deixo a frase de Silvio Meira para o assunto, de forma muito inteligente:
"[...]posso subir o vídeo de um caldo que alguém levou na praia, com péssima qualidade de gravação e nenhuma edição [mas alto potencial de entretenimento] ou uma cópia de "steamboat willie", o filme de 1928 que tem a proteção de que falamos, caso em que posso ser processado [e não youTube] por infringir a lei que tem o nome do rato."
Deixo aqui um novo infográfico para tentar ajudar no entendimento na tal SOPA:

