A frase de Vinícius de Moraes poderia ser lembrada por aqueles que gostam de trair seu parceiro. Claro, se as coisas num relacionamento não andam bem, a possibilidade da traição pode aumentar. Se somarmos isso a facilidade que os sites de traição ofertam para os propensos, as vias podem chegar de fato.
Sem discutir os méritos do que efetivamente é traição - necessariamente porque na existência da dúvida provavelmente resida a traição - fazer é algo bem diferente do que pensar.

É nesta lacuna que os sites de traição entram, usando campanhas publicitárias no mínimo engraçadas, despertando desejos dos propensos, mesmo porque os infiéis de verdade já possuem suas rotinas e segundas preocupações.
Mas como será que as redes de traição (ops! isso lembra nome de filme) estão usadas no Brasil, após dois meses de operação?
A resposta é meio óbvia, claro com os típicos problemas brasileiros, apegando em meio a célebre frase de Tim Maia, apesar de eu não concordar com 100% dela: “Este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, traficante se vicia e pobre é de direita”.
Na Folha Digital de hoje, 29, em reportagem assinada por Rafael Capanema, os dois sites internacionalmente conhecidos e presentes no Brasil, Ohhtel e Ashley Madison, apresentam alguns fatos interessantes. Primeiro, é que muitos homens estão fazendo se passar por mulher, já que o acesso das mulheres é gratuito em ambos. O serviço dos sites oferta venda de créditos para que os homens possam se comunicar com as mulheres interessadas em trair, não permitindo que homens se comuniquem com mulheres sem os créditos.
Outro fato interessante é que, apesar dos dois sites proibirem oferta de prostituição, e dizem que monitoram essas ocorrências, perfis de prostitutas estão usando a rede para ofertar serviços.
Por fim, a matéria publicada revela também um problema de segurança no sistema, que permitiria que fotos privadas dos usuários fossem vistas sem autorização.
Em número de usuários o Ohhtel, com campanha mais agressiva no Brasil, possui hoje 282 mil usuários contra os 130 mil do Ashley Madison. No mundo, o Ohhtel possui cerca de 2 milhões de usuários, dos quais 33% são mulheres e 67% homens. Já o Ashley Madison, com aproximadamente 10,5 milhões de usuários, é frequentado em 32% por mulheres e 68% por homens.
Sem querer colocar lenha nesta fogueira, muito menos de atrapalhar o negócio de outros, se você vai trair mesmo, as estatísticas de algumas cidades do Brasil são muito melhores que as da rede. Cidades como Porto Alegre, Águas de São Pedro, Santos, Recife, São Caetano do Sul, dentre outras, possuem cerca de 55% de mulheres.
Em tempo:
Ontem, 28, Jeff Bezos, da Amazon (foto ao lado), mostrou para o mundo seu novo Tablet baseado em Android, o Kindle Fire, pesando 414 gramas, com tela touchscreen de 7 polegadas, 8GB para armazenamento interno, processador dual core, e custando US$ 200. Segundo o Estadão de ontem, 28, a versão mais barata do iPad é vendida pelas loja da Apple por US$ 500. O menor Galaxy Tab, dentre os três modelos da Samsung (tem de 7 polegadas, 8.9″ e 10.1″) sai por US$ 349 e o mais caro, por US$ 499.


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