O que me levou a escrever este post foi o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff em Nova York, que falou sobre a importância do acesso à Internet e das redes sociais para a promoção de governos mais transparentes. Ela fez essa afirmação durante o encontro do “Governo Aberto”, evento que ocorreu em paralelo à 66ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA).
Sem querer fazer comparações, mas se o governo pensa de maneira efetiva em entrar de vez nas redes sociais, como as empresas estão encarando o assunto?
Em primeira análise podemos dizer que as empresas, possuindo maior acesso as TIC's, até por conta de exigências do governo eletrônico, estão conectadas. Contudo, essa análise não garante a posição que as empresas estão usando as redes sociais. Pois bem, antes de entrar de vez na discussão, precisamos entender a importância das redes sociais para as empresas. Podemos até chover no molhado, mas que seja então, pelo menos para garantir algumas reflexões.
1º Ampliação dos espaços: Claro, as teias das redes levam ao rompimento dos espaços e atingem novas aldeias.
2º Trabalho coletivo/colaborativo: Adeus ao mundinho, as conexões podem ampliar as discussões, melhorando as ideias, estas que por sinal são combustíveis para os negócios, e colocando em prática a colaboração.
3º Redundância: Quantas vezes já percebemos que um setor de uma empresa está produzindo exatamente as mesmas informações que outro. Retrabalho custa e muito.
4º Destaque: As redes permitem que a empresa e seus colaboradores apareçam, saindo do mundinho local. É a história do ovo da galinha e do ovo da pata. O ovo de pata é maior, mais nutritivo e mais saboroso que o de galinha, mas infelizmente a pata não canta quando bota.
5º Agilidade: Se eliminamos a redundância, e ampliamos as possibilidades de reutilização dos conhecimentos, certamente nos tornamos mais ágeis.
Segundo pesquisa realizada pelo Altimer Group e Wetpaint para a revista Business Week com as 100 empresas mais valiosas ao redor do globo em média, empresas que investiram em mídias sociais cresceram 18% em um ano, enquanto aquelas que investiram pouco nas redes tiveram queda de 6%, em média, em suas receitas no mesmo período. Mera coincidência? Melhor não ariscar.
Dados mais específicos: Pesquisa realizada pela MBI entre 2010/2011 (http://www.mbi.com.br/) disponível em (http://biometrio.blogspot.com/2011/02/uso-das-redes-sociais-pelas-empresas-no.html)
como objetivo analisar o uso das redes sociais no Brasil entre os profissionais de TI de empresas brasileiras , usuárias ou fornecedoras de tecnologia de informação.
Constatou-se que buscar e manter contatos pessoais é o benefício mais citado (79,0%), junto com buscar e manter contatos profissionais (networking) com 74,2%
Participar de fóruns de discussões, divulgar atividades profissionais e ter informação em tempo real dos seus contatos aparece com a uma participação de (48,0%) (42,5%) e (40,1%) respectivamente entre os benefícios citados pelos usuários.
Gerar business através da busca de promoções para serviços/produtos e desenvolvimento de negócios para a empresa tem uma participação de (25, 4%) e (25,00%) respectivamente.
As quatro primeiras redes que os usuários dedicam mais tempo de acesso são LinkedIn com 23,4% , seguida do Orkut com 20,2% , Facebook com 19,4% e Twitter com 17,1%.
Outros resultados interessantes frente às redes sociais foi a pesquisa realizada pelo IBOPE em 2008 em que 94,1% dos usuários que visitam os sites de montadoras freqüentavam comunidades, ou seja, uma ação das montadoras poderia ser rapidamente contraposta pelos membros das comunidades.
Lembramos que no Brasil, o relatório IBOPE Nielsen Online mostrou que o Facebook ultrapassou o Orkut em agosto: 68,2% contra 64%, respectivamente. Em agosto, o Facebook registrou 30,9 milhões de usuários únicos contra 29 milhões do Orkut. O Twitter também manteve tendência de crescimento, com 14,2 milhões de usuários únicos, ou 31,3%.
Para os gestores vai a dica: O uso das TIC's é um bem necessário.

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